23/09/09

Parque Jurássico - Papel de carta

Há duas semanas atrás lembrei-me de comprar uma caneta de tinta permanente. Bonita, discreta e que me obriga a escrever mais devagar do que normalmente, aumentando assim as possibilidades da minha letra se tornar mais legível para o leitor.

Achei que com uma caneta destas, podia retomar o hábito antigo de escrever cartinhas aos amigos, até porque embora o e-mail seja mais prático e barato, raramente fica guardado como recordação.

E vai daí fui aos correios comprar selos autocolantes (por que raio não inventam selos de lamber com sabores?) e papel de carta. Achava eu!!
Pergunta a funcionária dos correios, muito admirada: “papel de carta?!”
E eu: “sim...”
Ela: “Não, não temos cá nada disso!”

Sou eu que estou muito enganada, ou faria todo o sentido haver papel de carta à venda nos correios? Depois de procurar, sem sucesso, em mais duas papelarias e de ir à Amazon, já estava prestes a imprimir umas páginas A4 aqui do escritório com uns cliparts.


Mas lá fui dar com um conjunto de papel de carta com envelopes numa papelaria grande, escondido e com as respectivas teias de aranha (ok, não tinha teias de aranha, mas estava (des)arrumado lá para um canto.

Moral da história: retomei um hábito jurássico com materiais da Idade da Pedra!

1 comentário:

Paula disse...

Olha que agora, fizeste-me lembrar de uns papelitos e envelopes que tenho guardados cá em casa.
Praticamente só no Natal, é que costumo escrever a alguém.
Mas acho que também vou retomar...
:)