09/01/08

Heidi

Já estou quase a acabar de ler o livro que comecei a ler ontem “A soma dos dias” de Isabel Allende e recomendo vivamente!
Hoje faz um mês que o meu avôzinho Jerónimo partiu...

Ontem aconteceu uma coisa que gostava de vos contar. Quando estávamos prestes a chegar a casa (não se vê viva-alma nas ruas a partir das 18 horas), passámos por um cão. Um cão andava à solta na rua. E agora estão vocês a pensar “E o que é que isso tem de especial?”. Eu também achava que nada, mas como vão ver a seguir, estamos enganados!
Os habitantes da aldeia onde moramos não acham normal... o Thomie achou que sabia quem podia ser o dono do cão, ligou para o tal senhor, que lhe disse que não, que o cão dele estava em casa. Eu tentei disfarçar o meu espanto perante aquela preocupação toda com um canídeo... mas não consegui resistir, quando o senhor para quem o Thomie tinha ligado, lhe ligou novamente a pedir uma descrição mais detalhada do cão, para o caso de ele o conseguir reconhecer (e ao respectivo dono)!!!
Aqui não há cães ou gatos vadios. Simplesmente não há! Num país com 8 milhões de habitantes, existem cerca de 6 milhões de animais domésticos... mas não se iludam a achar que também não há sem-abrigos! Sem-abrigos há, cães vadios é que não. Os animaizinhos que não tiveram a sorte de encontrar uma família que os tenha recebido, estão em canis estatais onde são tratados, alimentados e etc. até que um dia morram de velhinhos...
Acho bem que tratem bem os bichinhos, só me custa que os animais mereçam mais consideração do que muitas pessoas... Embora esteja plenamente consciente de que a imigração é um problema bastante complexo na sociedade actual, ainda para mais aqui no país da Heidi (como eu lhe chamo), que tem 8 países fronteiriços.

Beijinhos

Susy

1 comentário:

Paula disse...

Acho maravilhosos tratarem tão bem os animais!
É pena que não façam o mesmo com as pessoas mas pelo menos, preocupam-se com os bichinhos.
Não é como aqui, que somos tão atrasados nesse sentido e os animais são tratados como objectos.
Se ninguém os quer, são abandonados, deixados a morrer à fome e se são apanhados e levados para um canil, estão em jaulas minúsculas, até alguém os levar.
O que não acontece muitas vezes, infelizmente.
Quando ninguém os quer, são abatidos e deitados para o lixo.
Uma tristeza...
Pode ser que um dia, essa modernidade chegue cá!
Se Deus quiser, em breve!
Bjs!